quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Cadê a Avenida dos Ipês Brancos? Eles ainda não apareceram, eles ainda não floriram. O que será de mim sem eles, aqueles que simbolizam minha época, a época da chegada da primavera, a época em que os amores começam? Ficarei sem flor, sem amor(es)... de novo...

As horas estão se tornando amorfas(mais do que já são)... fantasmagóricas...

Estou dando de cara na parede, ou melhor: estou dando de cara nas cascas da árvore cujas flores da cor da neve ainda não surgiram. As cascas não se quebram, só se racham. Eu quero uma brecha, eu preciso de uma brecha. Eu preciso apanhar as flores-ainda-não-florescidas dos galhos da árvore-com-casca-rachada.

Cadê as flores, caramba?

Tá quase no final...

Não deixa isso acontecer...

Me dá uma brecha....

Me deixa entrar?

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